Bloomberg Línea — O mês de maio chega ao fim nesta terça-feira (31) destoando do famoso ditado Sell in May and Go Away (venda em maio e vá embora), em referência à proximidade com as férias no Hemisfério Norte.
Em Nova York, o S&P 500 tem leve ganho de 0,64% no acumulado de maio, com alta aproximada de 7% desde o dia 20; o Nasdaq acumula queda de 1,65% em maio, mas subiu quase 8% na última semana.
Trata-se de um aparente turning point em relação às quedas de 8,8% e 13,3% dos dois índices de ações em abril, respectivamente.
As ações na Ásia apontam para uma abertura com estabilidade, com investidores ainda cautelosos diante do aperto monetário adotado por bancos centrais de economias desenvolvidas e emergentes. Por outro lado, notícias de afrouxamento das restrições à circulação de pessoas na China em decorrência do menor número de casos de covid pesam para a retomada do otimismo com os preços dos ativos.
A cotação do barril do petróleo, por sua vez, volta a subir e supera a casa de US$ 117, depois da notícia de que líderes europeus concordaram em cortar 90% das importações de petróleo da Rússia até o fim do ano em reação à guerra do país comandado por Vladimir Putin contra a Ucrânia.
Essa nova fonte de pressão pode significar más notícias para países mundo afora, uma vez que os custos mais elevados de energia e de alimentos continuam a ser a principal fonte de inflação e podem levar os bancos centrais a estender por mais tempo o ciclo de altas de juros.
Futuros operavam em queda no Japão, em Hong Kong e na Austrália, depois de um dia em que os mercados de referência no mundo, em Nova York, ficaram fechados por causa do feriado do Memorial Day.
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