Pedidos de seguro-desemprego nos EUA caem para menor patamar desde 1968

Na semana encerrada em 2 de abril, os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram para 166 mil, segundo o Departamento do Trabalho

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Bloomberg — Os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos caíram na semana passada mais do que o previsto, mostrando que os empregadores estão retendo trabalhadores em um mercado de trabalho cada vez mais apertado.

Os pedidos iniciais de seguro-desemprego caíram em 5 mil, para 166 mil na semana encerrada em 2 de abril, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira (7). O nível correspondeu ao mais baixo em 54 anos.

A estimativa mediana em uma pesquisa da Bloomberg com economistas apontava para 200 mil pedidos iniciais. O relatório do governo incluiu revisões anuais desde 2017.

Os pedidos contínuos de benefícios estatais aumentaram marginalmente para 1,52 milhão na semana encerrada em 26 de março.

A queda nas inscrições iniciais é mais um sinal de impulso positivo no mercado de trabalho. Os pedidos de seguro-desemprego semanais caíram durante a maior parte do ano, juntamente com o declínio dos casos de covid-19 e a sólida demanda do consumidor, que está apoiando o crescimento dos negócios, incluindo contratações.

Um outro relatório divulgado na semana passada mostrou que os EUA criaram quase meio milhão de empregos em março e a taxa de desemprego caiu mais do que o esperado, destacando ainda mais a força do mercado de trabalho.

Em uma base não ajustada, as reivindicações iniciais caíram para 193.137 na semana passada. Texas, Michigan e Nova Jersey foram os estados que registraram os maiores declínios nas reivindicações não ajustadas.

-- Com a colaboração de Kristy Scheuble.

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