Medo de recessão e outros 4 fatos para você saber para começar o dia

Veja os assuntos que devem marcar o sentimento dos mercados ao redor do mundo nesta segunda-feira (6)

NSYE
Por Eddie van del Walt
06 de junio, 2022 | 09:23 AM

Bloomberg — A semana começa com maiores preocupações sobre uma recessão no próximo ano, a reabertura da China após a queda de infecções por coronavírus, votações acerca da permanência do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, em seu cargo, petróleo em alta e dados da semana.

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1. Temores de uma recessão

A maioria dos economistas diz que uma recessão nos Estados Unidos é pouco provável num futuro próximo, dada a força do mercado de trabalho e os mais de US$ 2 trilhões em caixa excedente dos balanços do mercado imobiliário. No entanto, há mais preocupação com o próximo ano, já que o Federal Reserve continua aumentando as taxas de juros.

Esses aumentos de taxas e o encolhimento do balanço patrimonial do Federal Reserve tornam as ações de tecnologia e as criptomoedas mais vulneráveis nos próximos meses, de acordo com participantes da última pesquisa MLIV Pulse. Enquanto isso, o Banco Central Europeu se reúne esta semana e deve preparar o terreno para um aumento de taxas já no próximo mês.

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2. Reabertura da China

O pior surto de covid-19 na China está chegando ao fim. Os casos estão diminuindo e, com isso, as principais cidades chinesas começam a afrouxar as restrições, enquanto a vida cotidiana começa a voltar ao normal. Os casos estão diminuindo em todo o país, graças ao declínio das infecções em Xangai e Pequim, que reabriu seus restaurantes e cinemas. As ações chinesas subiram nesta segunda-feira (6) e os investidores estrangeiros voltaram às ações asiáticas emergentes depois de várias semanas de saídas contínuas.

Os reguladores chineses se preparam para encerrar a investigação sobre a Didi Global, dona da 99 no Brasil, e restaurar os principais aplicativos da gigante de tecnologia, de acordo com o The Wall Street Journal.

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3. Censura

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, enfrenta uma votação nesta segunda (6) em seu próprio partido, o Partido Conservador, após uma série de escândalos. Muitos membros do Parlamento perderam sua confiança – cerca de 15% do Partido Conservador – um golpe para Johnson que, em 2019, levou o partido à sua maior vitória nas eleições gerais em mais de três décadas. Mas isso não significa que a votação vai colocar fim em seu cargo de primeiro-ministro, e Johnson já deixou claro que planeja resistir. Derrubá-lo requer a maioria dos 359 membros do partido no Parlamento, e a falta de um sucessor óbvio pode ajudar que ele se mantenha no poder.

4. Demanda por petróleo

O petróleo subia depois da Arábia Saudita sinalizar confiança na demanda diante do aumento de preço acima do esperado de seu petróleo para a Ásia em julho, enquanto a China, o maior importador de petróleo do mundo, emerge cautelosamente após as restrições impostas pela política da covid zero. O petróleo West Texas Intermediate (WTI) era negociado a US$ 120 o barril pela manhã, perto do nível mais alto em quase três meses.

O petróleo acumula alta de quase 60% este ano, uma vez que uma recuperação na demanda das economias que se recuperavam da pandemia coincidiu com um mercado mais pressionado com a invasão da Rússia à Ucrânia.

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5. Também hoje...

Em termos de dados a agenda de hoje está um tanto vazia, e também em termos de falas oficiais e leilões e, ao menos quanto a isso, a semana deve ser relativamente tranquila. A divulgação do Índice de Preços ao Consumidor dos EUA para maio está prevista para sexta-feira (10) e provavelmente deve atenção. Também não está prevista a falas de membros do Fed durante o período de silêncio antes da reunião de 14 a 15 de junho.

– Esta notícia foi traduzida por Melina Flynn, Content Producer da Bloomberg Línea.

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