Bilionário russo fica mais perto de fechar venda do Chelsea

O consórcio de Boehly pode chegar a um acordo ainda nesta sexta-feira, disseram fontes

Chelsea FC
Por David Hellier
06 de mayo, 2022 | 11:49 AM

Bloomberg — O Chelsea está perto de assinar um acordo de venda com um grupo liderado pelo ex-presidente do Guggenheim Partners, Todd Boehly, encerrando um processo de licitação de semanas para um dos clubes de futebol mais bem-sucedidos das últimas duas décadas.

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O consórcio de Boehly pode chegar a um acordo ainda nesta sexta-feira (6) com o Chelsea e seu proprietário, o sancionado oligarca russo Roman Abramovich, segundo pessoas familiarizadas com a situação que pediram para não serem identificadas por ser privada.

Um acordo seria o primeiro passo para ganhar o controle dos campeões europeus da temporada passada. O governo britânico precisa aprovar a venda, e a Premier League precisa dar total autorização ao licitante, por meio do teste de seus proprietários e diretores.

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Representantes do grupo de compradores e do clube não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

O consórcio de Boehly inclui a empresa de investimentos Clearlake Capital, o empresário suíço Hansjoerg Wyss e Mark Walter, informou a Bloomberg News. Boehly e Walter são co-proprietários do Los Angeles Dodgers da Major League Baseball.

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O grupo não declarou formalmente seus membros ou suas participações, apesar de estar em negociações com o time de futebol do oeste de Londres há várias semanas. Não está claro quanto pagará pelo Chelsea, mas certamente superará o preço mais alto pago pela última vez por um clube de futebol inglês, quando a família Glazer comprou o Manchester United por mais de 700 milhões de libras (US$ 865 milhões) em 2005.

O grupo Boehly-Clearlake e os conselheiros do Chelsea estão discutindo cláusulas para o acordo que ajudariam a garantir que o clube tenha dinheiro suficiente para gastar no jogo, em vez de recompensar os investidores, informou a Sky News. Os termos em consideração incluem a exclusão de pagamentos de dividendos ou taxas de administração até 2032, disse a Sky.

Mais cedo na quinta-feira, Abramovich negou relatos da mídia de que ele havia aumentado o preço pedido pelo clube e também buscou um empréstimo de 1,5 bilhão de libras para ser reembolsado a ele quando o acordo for concluído.

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Abramovich colocou o clube à venda no início de março, pouco antes de o governo do Reino Unido colocá-lo sob sanções de longo alcance. Ele ainda pretende doar os lucros da venda para caridade, de acordo com uma rara declaração pública no site do clube na quinta-feira.

Essa promessa pode remover obstáculos para concluir um processo que avança lentamente até o prazo de 31 de maio, quando a licença que permite que o clube continue operando chega ao fim. Abramovich também sinalizou uma mudança em quem administrará uma fundação para alocar seus fundos da venda, um problema potencial para obter a liberação do governo do Reino Unido para a transação.

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Um porta-voz do Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esporte, que deve aprovar qualquer venda, não quis comentar.

Jim Ratcliffe, fundador da empresa de energia Ineos Group, havia feito um esforço tardio para comprar o clube. A equipe de Ratcliffe se encontrou com influenciadores do Chelsea na quinta-feira, incluindo o primeiro jogador negro do clube e o Chelsea Supporters’ Trust, mesmo depois que sua oferta de 4,25 bilhões de libras foi rejeitada pelo Raine Group, o banco dos EUA responsável pela venda.

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Em uma entrevista no início desta semana, Ineos disse que foi motivado por “prazer e diversão” em vez de recompensas financeiras imediatas.

“Nossa visão firme é que o private equity quer um retorno em uma velocidade justa”, disse o diretor da Ineos, Tom Crotty, à Bloomberg. “O nosso não seria um empreendimento lucrativo.”

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--Com a colaboração de Peter Blumberg

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