Bloomberg — Uma videochamada entre a União Europeia e o primeiro-ministro Viktor Orban, da Hungria, para discutir propostas de sanções às importações de petróleo russas às quais o país resiste foi adiada, enquanto o líder húngaro conversava com o presidente francês Emmanuel Macron sobre questões energéticas.
A UE aprovou a liberação de 600 milhões de euros (634 milhões de dólares) em ajuda à Ucrânia, pois considera emitir dívida conjunta para financiar a reconstrução de longo prazo do país, que pode acabar custando centenas de bilhões de euros. Espera-se que a economia da Ucrânia se contraia em quase um terço este ano à medida que a invasão russa se arrasta, de acordo com uma nova previsão.
O presidente dos EUA, Joe Biden, sancionou uma medida que torna mais fácil para Washington enviar armas e suprimentos ao governo em Kiev, enquanto os democratas do Congresso elaboraram um pacote de ajuda à Ucrânia no valor de quase US$ 40 bilhões, mais do que os US$ 33 bilhões solicitados por Biden aos legisladores no mês passado.
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UE aprova liberação de 600 milhões de euros para a Ucrânia (8h08)
A UE aprovou a liberação de 600 milhões de euros para ajudar a Ucrânia com suas necessidades financeiras urgentes, segundo autoridades do bloco que pediram para não serem identificadas. O dinheiro faz parte do pacote de ajuda de emergência de 1,2 bilhão de euros da UE adotado pelo bloco no início deste ano.
A Comissão Europeia deve concluir o processo na quarta-feira (11) e os fundos podem ser transferidos nos próximos dias, de acordo com um dos funcionários.
Ucrânia se retiram de Popasna, na região de Luhansk (8h06)
As tropas ucranianas se retiraram de Popasna, na região de Luhansk, para posições mais fortificadas, disse o governador da área, Serhiy Haiday, em comunicado no Facebook.
A luta pela cidade, que fica perto da fronteira entre as regiões de Luhansk e Donetsk e ocupa alturas estratégicas, estava em andamento nos últimos dois meses.
Ministros das Relações Exteriores da Alemanha e Holanda visitam Kiev (8h00)
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, e seu colega holandês Wopke Hoekstra viajaram para Kiev na terça-feira (10), onde terão reuniões com funcionários do governo ucraniano.
Baerbock visitou a cidade de Bucha perto da capital, que é o local de supostas atrocidades russas contra civis, enquanto Hoekstra estava no subúrbio de Irpin, em Kiev, onde viu casas e prédios bombardeados. “Esses atos não podem ficar impunes”, disse ele em um tweet. “A Holanda está comprometida em estabelecer a verdade e alcançar a justiça.”
Chamada da UE com Orban sobre petróleo russo é adiada (7h48)
Uma videochamada entre Orban, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e os vizinhos da Hungria não será realizada na terça-feira, segundo um porta-voz do bloco. Ele não explicou imediatamente por que a ligação, anunciada no dia anterior, estava atrasada.
Orban falou sobre segurança energética na terça-feira com Macron, cujo país detém a presidência rotativa da UE, disse um assessor do líder húngaro.
O sexto pacote de sanções da UE proibiria embarques de petróleo bruto nos próximos seis meses e combustíveis refinados no início de janeiro, mas a Hungria ameaçou vetar as medidas devido à sua dependência das importações de energia russas. Orban e von der Leyen fizeram progressos nas negociações sobre o assunto na segunda-feira, mas não conseguiram um avanço, de acordo com ambos os lados.
Confiança do investidor alemão se estabiliza (7h16)
A confiança dos investidores na recuperação da pandemia da Alemanha melhorou, mas permaneceu profundamente negativa à medida que a guerra na Ucrânia piora as perspectivas para a maior economia da Europa.
O indicador de expectativas do instituto ZEW subiu para -34,3 em maio, ante -41 no mês anterior, desafiando as expectativas de uma terceira deterioração consecutiva. A economia da Alemanha está sentindo os efeitos da invasão de Putin em grande parte devido à sua alta dependência das importações de energia russas.
Ikea ainda compra madeira russa apesar da promessa, diz jornal (6h18)
A Ikea continua a adquirir madeira da Rússia, apesar de ter feito uma promessa pública de interromper o comércio com o país após a guerra na Ucrânia, informou o tabloide sueco Aftonbladet, citando trocas internas de e-mail entre os gerentes de compras da Ikea.
No início de março, a varejista sueca disse que estava pausando as operações na Rússia e na Bielorrússia, incluindo todas as exportações e importações com esses países. Representantes da Ikea não responderam imediatamente a um pedido de comentário da Bloomberg News.